Governos cortam à CP<br>e pagam aos privados
«Da análise aos dois relatórios recentes do Tribunal de Contas, conclui-se que os sucessivos governos têm tido dois pesos e duas medidas para as operadoras ferroviárias», comenta o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário.
Num comunicado em distribuição nas empresas do Grupo CP, o SNTSF/CGTP-IN publica os números dos últimos três anos, demonstrando que, «para a CP, tem-se cortado no pagamento das indemnizações compensatórias», mas o mesmo não tem sucedido para a Fertagus, que até pratica um tarifário mais elevado.
Afirma o sindicato que, «se a CP, com gestores competentes, tivesse as mesmas facilidades que a Fertagus, os números seriam bem diferentes e a CP não seria, sistematicamente, falada pelos seus maus resultados». Quanto à Fertagus, «com todas estas facilidades e benesses, ainda se dá ao luxo de não cumprir a lei da contratação colectiva, sem que o Governo faça nada».
O SNTSF frisa que «não se pode insistir nas mesmas medidas que deram origem ao actual estado da CP» e que «os ferroviários, pelo seu empenho no dia-a-dia, não merecem as sistemáticas campanhas negativas contra a CP e o sector ferroviário».
EMEF
A propósito da nomeação da administração da EMEF, o sindicato critica a insistência «em soluções que são o problema» da empresa e que, além disso, «significam uma subalternização dos quadros ferroviários que, mais uma vez, são ultrapassados por critérios políticos partidários».
Apelando aos quadros, para que juntem «a sua voz e força» aos restantes trabalhadores, o SNTSF aponta as novidades das nomeações: «a repromoção do presidente, eng. Vítor Távora, que já foi primeiro, depois passou para segundo e agora é novamente primeiro», e a entrada de um quadro vindo do Metropolitano
Num comunicado em distribuição nas empresas do Grupo CP, o SNTSF/CGTP-IN publica os números dos últimos três anos, demonstrando que, «para a CP, tem-se cortado no pagamento das indemnizações compensatórias», mas o mesmo não tem sucedido para a Fertagus, que até pratica um tarifário mais elevado.
Afirma o sindicato que, «se a CP, com gestores competentes, tivesse as mesmas facilidades que a Fertagus, os números seriam bem diferentes e a CP não seria, sistematicamente, falada pelos seus maus resultados». Quanto à Fertagus, «com todas estas facilidades e benesses, ainda se dá ao luxo de não cumprir a lei da contratação colectiva, sem que o Governo faça nada».
O SNTSF frisa que «não se pode insistir nas mesmas medidas que deram origem ao actual estado da CP» e que «os ferroviários, pelo seu empenho no dia-a-dia, não merecem as sistemáticas campanhas negativas contra a CP e o sector ferroviário».
EMEF
A propósito da nomeação da administração da EMEF, o sindicato critica a insistência «em soluções que são o problema» da empresa e que, além disso, «significam uma subalternização dos quadros ferroviários que, mais uma vez, são ultrapassados por critérios políticos partidários».
Apelando aos quadros, para que juntem «a sua voz e força» aos restantes trabalhadores, o SNTSF aponta as novidades das nomeações: «a repromoção do presidente, eng. Vítor Távora, que já foi primeiro, depois passou para segundo e agora é novamente primeiro», e a entrada de um quadro vindo do Metropolitano